As infecções maternas e infantis estimulam uma resposta rápida dos leucócitos no leite materno.

O leite materno protege os bebês contra infecções. Os leucócitos consistem de células da série branca do sangue, células que agem na defesa do nosso organismo, combatem diretamente a infecção e ativam outros mecanismos de defesa. A quantidade mais impressionante é encontrada no colostro.

O poder imunológico do leite materno

            O leite materno contém aproximadamente uma centena de componentes (fatores bioativos) que não podem ser replicados no leite artificial. Se o bebê toma leite artificial, terá somente seus próprios anticorpos (que são presentes em níveis baixos) e um sistema imunológico imaturo, se tornando extremamente vulnerável a infecções.

Além dos componentes básicos (proteínas, carboidratos e gorduras), a composição do leite materno varia, sendo única para cada bebê. Por exemplo, as proteínas do leite materno possuem diversas funções: contém todos os aminoácidos essenciais, que atuam como fatores de proteção e transportam hormônios e vitaminas. 

A mãe produz anticorpos criados especificamente para proteger o lactente contra os patógenos adquiridos no seu entorno. Novos anticorpos são produzidos cada vez que a mãe entra em contato com microrganismos prejudiciais ou quando amamenta, pois há troca de microbiota da saliva do bebê para a mãe no ato da amamentação. Isto indica ao sistema imunológico que produza anticorpos que serão passados ao filho em próximas mamadas. By http://www.aleitamento.com

No link abaixo desse texto, podemos conferir um artigo que pesquisou a faixa basal de leucócitos do leite materno e biomoléculas imunomoduladoras em duplas mãe/bebê saudáveis ​​e como eles são influenciados nos processos infecciosos da dupla. Consistente e com uma maior necessidade imunológica no período pós-parto inicial, o colostro contém um número considerável de leucócitos (13-70% do total de células) e altos níveis de imunoglobulinas e lactoferrina. Nas primeiras 1-2 semanas após o parto, o número de leucócitos diminuiu significativamente para um nível basal baixo no leite materno maduro (0-2%) (P <0,001). Este nível basal é mantido ao longo da lactação, a menos que a mãe e/ou seu filho tenham sido infectados, quando o número de leucócitos aumenta significativamente até 94% dos leucócitos das células totais (P <0,001). Após a recuperação da infecção, os valores da linha de base são restaurados. A forte resposta dos leucócitos à infecção é acompanhada por uma resposta imune variável. A amamentação exclusiva foi associada a um maior nível basal de leucócitos no leite materno maduro. Coletivamente, os resultados sugerem uma forte associação entre o estado de saúde da dupla mãe/bebê e os níveis de leucócitos no leite materno. Isso poderia ser usado como uma ferramenta de diagnóstico para avaliação do estado de saúde da mãe lactante, bem como do bebê que amamenta.

Referências:

http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=1830

Artigo original: https://cutt.ly/lRoB2EZ

Artigo Traduzido: https://cutt.ly/XRoNyyT

Bruna Grazif
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Enfermeira, consultora em Aleitamento Materno e Laserterapeuta. Empreendedora e mamãe do bebê genial, Miguel. Nasci em Minas Gerais, me formei em Belo Horizonte, mas foi em São Paulo, capital, que comecei a trilhar minha história e decidi aprofundar meus conhecimentos sobre Aleitamento Materno. Logo após a gestação do meu bebê, comecei minha trajetória de trabalho empreendedor, o que me possibilitou evoluir meus conhecimentos. Meu trabalho é reconhecido a cada dia pelo atendimento dedicado, próximo e humano que ofereço. Sou Coautora do Livro "Segunda Infância Volume 2". Não trabalho, cumpro uma missão. Um grande beijo e conte comigo!

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